quinta-feira, 25 de outubro de 2012

"É que eu quero evitar a fadiga..."



Eu não percebi que eu era preguiçosa até tomar por hábito ler horóscopos. Reza a lenda que os taurinos carregam no signo toda sensualidade, possessividade e preguiça do zodíaco. Então se eu puder me isentar de culpa e responsabilizar a data do meu nascimento aliada a boa vontade dos astros, já está feito. Não sou preguiçosa, sou taurina!
O que em parte explica muita coisa, como o fato de eu ter nascido no dia 17 de maio. Ouvi certa vez da minha mãe que eu deveria ter nascido uns dias antes, o que não me tornaria uma "nao-preguiçosa" ou uma "não taurina", mas só vem enfatizar quanta preguiça eu carrego comigo. Acho que preguiça de nascer me coloca na classificação de preguiçosa, tudo bem, eu aceito.
Dependendo do contexto, eu na malandragem, dou apelidos diversos à minha preguiça congênita: sonseira, tranquilidade, paciência. Digo que sou "zen"  e estou perdoada. Embora tenha consciência plena de que tudo isso tem a ver com zona de conforto.
Como qualquer ser errante e humano, eu reconheço que é difícil sair do que nos dá segurança. Dar a cara para bater, ver no que vai dar, se jogar, representam muita filosofia e nenhuma atitude para mim e acho que para a maioria das pessoas, as palavras saem da boca para fora e se estilhaçam no primeiro obstáculo. 
Não que eu não tente, eu teimo em acreditar que em time que está ganhando não se mexe, mas é preguiça de admitir que o time só anda jogando amistosos e nem se quer sai do zero a zero.
Se eu posso deixar a minha zona de conforto? Devo. Não só tentar, e sim descobrir até onde minha tentativa vai me levar, mesmo que eu leve mais tempo do que os "não preguiçosos". Mas...posso deixar para amanhã?

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