Primeiro infecção de garganta, depois nas vias urinárias. Junte a um punhado de febre e dois tipos de antibióticos em um intervalo de três dias e teremos uma espécie de colônia de férias de bactérias no meu corpo. Se eu continuar nessa toada, já me vejo zumbi figurante do The Walking Dead, vitimada por algum tipo de bactéria carnívora desconhecida do apocalipse. Definitivamente não era assim que eu esperava passar o resto das minhas férias.
Aliás, apocalipse define bem o atual momento da minha querida cidade de Anápolis. A começar pelo sistema de saúde. Eu podia ter desejado passar uns dias em praias caribenhas com o Henri Castelli, comendo comidas estranhas e cultivando algum outro tipo de infecção; provavelmente a intestinal; mas não, eu só queria atendimento médico. E olha que eu tenho plano de saúde, pago as minhas contas em dia, e nunca tinha ido a um hospital, que não fosse por enfermidade alheia.
O plano era simples: ir ao posto de atendimento do plano de saúde, ser medicada e ir embora convalescer na minha cama. Inventaram um plano B de me encaminhar a um hospital particular da cidade, onde eu entrei em uma fila, passei por uma triagem, entrei em outra fila, pra preencher uma ficha para então entrar em outra fila para ser atendida. Das 14 horas às 18 horas eu ainda dei uma chance e esperei. O último suspiro eu dei ao conversar com uma moça que estava lá desde as 10 horas e ainda haviam 7 pessoas na sua frente para atendimento. Fiquei imaginando que os hospitais públicos não estariam em melhores condições e fiquei com muita pena de quem precisa frequentemente de que esse sistema funcione. Sem falar que para ir a algum dos outros hospitais, eu precisaria entrar em outra fila: a de carros.
Me ausentei por quase 15 dias, passando paulistanas férias e vivenciando um pouco do que eu pensava ser surreal para a minha realidade: trânsito caótico, sotaques anasalados e show do Keane (suspira...). Sobrevivi, feliz, mas ao retornar para Anápolis me assustei com a proliferação de pessoas e carros em todos os cantos desse município. O caos não parece mais tão surreal por aqui.
Uma construção de um viaduto iniciado recentemente na região central da cidade trará muitas melhorias, mas por enquanto tem transformado o trânsito em um pesadelo que não flui. Sem contar com a quantidade de pessoas que desejaram fazer das terras anapolinas seu doce lar. As palavras em alta agora são: lotado, ocupado, congestionado...
mas cê não melhorou? =/
ResponderExcluirquando a maysa passou por aquela cirurgia, nós passamos o dia no ps de hospital particular, sem atendimento decente, ela só foi atendida na santa casa, porque ligamos para o pai de uma amiga, médico, e pedimos que fosse lá, já que o problema, provavelmente, seria especialidade dele. Não é legal.
Vamos melhorando, sim?
=*
Não Mayrocas, ainda não melhorei...Estou no processo. Nossa, coitada da Maysa, da proxima vou recomendar meu veterinário! Kkk
Excluir:*
Este comentário foi removido pelo autor.
Excluir