segunda-feira, 23 de março de 2015

A brevidade das coisas.


Um cenário atual que só existia em minha imaginação fantástica de criança, e ainda assim como acontecimentos longínquos: está faltando água potável.

Nos últimos dias toda vez que uma chuva cai, seja uma garoinha que for, eu me pego fazendo uma oração em agradecimento. É verdade que estou longe de ser uma pessoa religiosa, mas eu tenho tido provas suficientes nessa vida, da brevidade das coisas e percebi o quanto me importo.

Me desculpe se tem dias que eu fico assim tonta. Acho tudo lindo, maravilhoso, ou fico emotiva, favorável às causas dos índios, feminista pra "garai" ou me preocupo demais com os cãezinhos de rua. Deve ser os resquícios da minha alma hippie querendo vir à tona. Mas mãe, não se preocupe, eu já joguei as minhas saias de saco de linho tye dye fora. Que bom que até isso na vida passa!

A maioria das coisas passam, mas não acredito que acabem. Assim como a água passa por um ciclo e se renova, porque tudo nessa vida não pode ser assim? 

Isso não é uma resolução de ano novo, é só um lembrete: sempre que eu decida encerrar um ciclo, ou seja obrigada a isso pela vida, que eu saia uma nova pessoa, muito mais límpida. 


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