quinta-feira, 19 de junho de 2014

Me jogando na "piiixta".

O importante da dança é que o movimento seja sexy!

Essa semana emagreci 4 kg (Suspira de orgulho e encolhe mais a barriga!).
A receita pra isso foi: um pouco de exercício, um pouco de decepção, uma promessa de não comer chocolate por 6 meses (e já foi-se 1) e um pouco daquela frutinha mágica: goji berry. Não sei qual dos processos foi mais eficiente, mas cá estou eu cabendo nas minhas roupas. 

Ficou faltando perder uns quilos de paranoia, pra me deixar ainda mais leve. Com isso não trabalhamos Sr! 

Ontem fui convidada pra um "tunts tunts". Traduzindo: festa de música eletrônica, com direito a DJ internacional que é colírio para os olhos, onde a galera se agita "putting hands in the air", em uma coreografia única que pode durar horas a fio, com algumas variações de direção da perninha batendo estaca, e a cabeça chacoalhando ao som da música. E olha, até que foi legal! Pra minha surpresa, foi muito legal!

Essas coisas não são a minha cara, mas como nos últimos anos eu venho fazendo tudo exatamente igual, resolvi mudar um pouco o roteiro. A companhia foi ótima, as pessoas bonitas (Em Anápolis? Tá! Vamos imaginar que era assim em nome da composição do cenário) e a música tinha algum efeito hipnotizante que te obrigava a se mexer mesmo contra a sua vontade. Exorcizei meus maus espíritos, fechei os olhinhos e me entreguei ao batidão.  

Eu estava realmente me divertindo e me esbaldando, quando eis que a paranoia sussurra no meu ouvido: "Adoro uma grávida!" 

Gritei com sangue nos olhos "O QUÊ?????"

Então eu tô gorda? Uma baleia? A roupa não favoreceu? Poxa emagreci 4 kg! Não uso essa roupa nunca mais! "Barai" de grávida é a vó...embora isso seja fisiologicamente impossível!

Pensei no tempo exato que durou o meu "o queeeeeeeeê?", uns 3 segundos.

O rapaz se encolheu todo, e parece que diminuiu pra metade do meu tamanho e quase não saiu a voz dele dizendo: "Grave, adoro um grave..."

Tive uma crise de gargalhada extasiada de alívio, que fez o rapaz pensar que eu gostava muito de som grave também, embora ele tenha saído à francesa, o que eu presumi que minha crise de riso tenha sido um pouco exagerada demais. Ops!

Alguns contratempos à parte, a experiência foi muito divertida, tanto que não tenho mais preconceito com festa de música eletrônica. Só continuo tendo preconceito com mulheres que usam vestido colante abaixo da curva da bunda, principalmente em noites frias de junho. Nas próximas, só preciso me certificar de estar usando uma roupa que me deixe "não-grávida" e sapatos adequados. Hoje, querendo jogar meu pé fora, aprendi também que não se deve sair pra dançar em um salto 15 e que crise de riso não é parte do meu charme.








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