sexta-feira, 1 de abril de 2011

Relato de Férias - Parte I

Pose pra foto..."Olha o jegue!"

É, parece que estou numa boa!
Não posso dizer que estou descansada com toda essa ginástica doméstica que ando fazendo por conta das férias da secretária daqui de casa ter coincidido com as minhas, acho que lavar chão de banheiro tem tonificado bastante os meus bíceps! Sem falar que a cabeça ainda está a mil, mas os pensamentos estão mais organizados, tem até espaço para novos pensamentos; não aqueles diminutos que me consumiam, (tanto que no ritmo que estava, eu hoje era só um dedão do pé que lhes escreveria - cena um pouco bizarra!) estou mais para pensamentos otimistas, daqueles que a gente só tem em final de ano. 

Por essas e outras eu penso que deveriam haver férias pelo menos umas três vezes anuais. E se algum dia eu fosse rainha faria um decreto para descanso periódico de 4 em 4 meses, de no mínimo uns 15 dias. Também proibiria dancinhas coreografadas de axé e dias de chuva em Fortaleza. Como eu não tenho sangue nobre, o Brasil não é uma monarquia e eu não tenho mais 10 anos de idade para brincar disso, vamos levando...

Então, estive por uma semana em terras cearenses. Tudo correu mais que bem: a água de coco estava gelada, o sol escaldante, o filtro solar era fator 100, tinha camarão aos montes e eu voltei para casa sem nenhum vintém, como já era mais que esperado. Sei que foram 7 dias com direito a hotel à beira mar, show de humor com a Rosicléia (e tenho que dar o braço a torcer que é muito engraçado); corrida pelas dunas, de bugue, guiado por um motorista "from hell"; passeio de jangada e mergulho; brigar com um mar bravo e sair  perdendo feio, com joelhos ralados e pagando peitinho (no meu caso peitão); ensandecer por 3 segundos de queda livre à 105 km/h no brinquedo sensação do beach park ; conhecer um italiano que fala português muito melhor do que eu, e aceitá-lo zoar meu sotaque por puxar o "R" ao falar beach paRRRRRRk e se enturmar com um grupo de rapazes catarinenses líndissimos que são "super stars" na cidade deles por comporem um grupo de pagode, tipo "molejão de Floripa", sabe? Não se pode ter tudo, mas eu estou muito satisfeita com minha viagem, mesmo tendo chovido dois dias e não tendo voltado com um bronzeado tipo garota dourada (vou nem mensionar sobre uma possível sabotagem: 15 conto no lixo, em um tal de "jet bronze", só para não passar vergonha aqui em Goiás, mas qualquer menção sobre esse assunto é intriga!).

Teria sido um final feliz para a minha história encantada de férias, porém desventuras também acontecem. Sabe aquele tipo de história para gente contar para os netos? Pois é, se algum dia eu tiver algum, talvez lhe conte essa história repetidas vezes (Porque os avós fazem isso né? Contam as histórias muitas e muitas vezes, e a gente escuta como quem o faz pela primeira vez!).

No entanto, conto o desfecho no próximo capítulo. Me cobrem...






3 comentários:

  1. Tá de zoeira que a gente vai ter que esperar!

    hahahaha

    Welcome back, Joycita!
    =***

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  2. Ai, quanta coisa boa nessa viagem! Conta mais, conta mais! :)

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  3. Eu ri muito do Molejão!!!
    iuahuiahaiuhaiu...

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